Eleições de violência e narcotráfico no Equador





O Equador é um país devastado pela pandemia, pela crise econômica, pela violência e pelo narcotráfico, então o próximo presidente, que ficará no cargo por 18 meses, só pode continuar a chamada Guerra às Drogas, que é uma guerra perdida, porque desde 1974 os Estados Unidos, que nos deram os dois últimos presidentes, Lenín Moreno, o traidor, e Guillermo Lasso, o presidente fracassado e banqueiro oportunista, que chegou ao poder graças a esta guerra.
Os Estados Unidos, graças à Guerra às Drogas, controlam hoje 200.000 km2 em Galápagos, têm um posto avançado nestas ilhas, que ocupou de 1941 a 1946, para proteger o Pacífico e o Canal do Panamá. As Galápagos hoje significam para os Estados Unidos o mesmo que a Crimeia significa para a Rússia.
Além disso, graças a esta guerra, ele estabeleceu outra base militar, ou posto avançado em Manta, onde está localizado o porto de águas profundas mais importante do Pacífico da América do Sul, porque está no oceano oriental.
Graças à Guerra ao Narcotráfico, ele controla o exército, a polícia, o judiciário e a mídia no Equador, com os quais conseguiu realizar a perseguição política a Rafael Correa e aos correistas, por meio de uma sentença de prisão, que forçou a se refugiar em outros países, mecanismo que também foi usado contra Lula no Brasil, Cristina Fenández na Argentina, Evo Morales na Bolívia e Pedro del Castillo no Peru.
Rafael Correa foi o presidente que tirou a base Manta, controle do exército e da polícia, criou a mídia pública, para combater a desinformação e a manipulação da mídia subordinada à Embaixada dos Estados Unidos.
A Embaixada dos Estados Unidos impôs inclusive o promotor, os tribunais, os juízes, o conselho eleitoral nacional, os órgãos de controle como as Superintendências de Empresas ou Bancos, graças a uma consulta popular que permitiu a Lenín Moreno o presidente nomeado por Rafael Correa, e aquele que o traiu, sendo um ditador disfarçado e subserviente ao governo dos EUA, que transformou tudo neste país em pilhagem, desde petróleo a hospitais, cartões de deficientes ou subsídios, até empréstimos internacionais como os do FMI.
Lenín Moreno tornou-se o principal aliado no Pacífico, de Donald Trump, em sua campanha contra a Venezuela, Bolívia, Lula no Brasil, Cristina Fernándes na Argentina, e dos governos da Nicarágua e Cuba, através da destruição da UNASUL, ao que levou retirou sua sede em Quito e colaborou na criação do PROSUR.

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