Eleições no Brasil e o retorno do socialismo do século XXI à América Latina






O processo seguido pelos países da América Latina para a construção de um governo moderno, em que o Estado é o regulador das relações entre os habitantes de um país, e impede que os ricos sejam os que administrem o resto, ou os pobres sejam forçados a usar a violência e a emigração para sobreviver.
O interessante é que os governantes do socialismo do século XXI não estão perpetuamente, como no socialismo soviético, cubano, nicaraguense ou venezuelano, ou no comunismo chinês. O socialismo do século XXI permite a propriedade privada, o mercado existe, com todo o seu jogo, o Estado cobre educação, saúde, segurança, realiza grandes obras de infraestrutura, possui também o que são áreas protegidas, o subsolo ou a plataforma marinha, como bem como as praias, as fontes de água, o espaço aéreo e os oceanos.
No socialismo do século XXI, o principal problema é a sucessão, pois o pêndulo da política, segundo o modelo norte-americano, que se impõe há 200 anos na região, faz do governo um tempo de partido único e outra vez, para outro partido, que funciona muito bem nos Estados Unidos, onde há apenas dois partidos, ambos os partidos defendem essencialmente a mesma coisa, ou seja, eleições, imprensa livre, mercados livres, livre circulação de pessoas e bens, ou sucessão a cada 4 anos. Mas na América Latina, o novo governo quer se apropriar de tudo, do exército ao que está no subsolo, quer vender o que está ao seu alcance, quer lucro a qualquer custo, e para saquear nossos países, só tem 4 anos, para os quais solicita a ajuda de transnacionais, bancos internacionais, investidores, piratas financeiros, que se aproveitam dos países, da natureza ou exploram o trabalho humano com baixos salários.
Mas o socialismo do século 21 não conseguiu deter o saque que segue seus governos, nem conseguiu enfrentar ou deter a corrupção em seus funcionários públicos. Isso aconteceu no Equador, Argentina e Brasil, porque há 500 anos creram que o vivo vive do tolo e o tolo do seu trabalho, que o vivo é o ladrão, ou aquele que pode matar e ficar impune, vivo ou inteligente, é aquele que pode mentir, enganar, trair e nada acontece para ele, é mas, ele ganha quando comete um crime. Mentir, trapacear, zombar da lei, da autoridade, do vizinho, do amigo, torna-se uma prática cotidiana, a mentira e a traição numa prática inconsciente, que vai da sedução à mulher, ou da mulher ao homem. que atrasa, faz mal, rouba materiais, produtos, altera informações, trapaceia.
Trapacear no Equador é uma prova de inteligência, desde o tempo dos conquistadores espanhóis, quando Pizarro enganou Atahualpa para tomar o Império Inca, ou os piratas ingleses o usaram para estuprar, matar ou roubar, até os tempos atuais, onde os candidatos a qualquer eleição, mesmo para ser o simples presidente de uma comissão de pais de uma escola, usam enganos e mentiras, mentiras, traições e enganos, está até presente para cumprimentar, ser diplomático, por cortesia ou humor.
Este comportamento que se tornou a identidade de países como Colômbia, México ou Equador, onde você não pode confiar em seus próprios maridos, esposas, filhos, irmãos ou pais, onde sua própria felicidade vem da infelicidade do outro, da infelicidade dos outros , a morte do adversário, é isso que torna o socialismo do século XXI ainda uma utopia, o pistoleiro um problema social, as eleições um complô ou uma armadilha, a família um berço de ódio, vingança, recriminações.
O lugar onde essa utopia foi mais visível foi no Equador, aqui Rafael Correa fez acreditar em seu país, Equador, os mais honestos foram, por 10 anos, mas no final seu próprio vice-presidente, seus representantes na Assembleia Nacional, o prefeitos, prefeitos, vereadores ou conselheiros, que compunham a maioria das centenas que chegaram a esses cargos públicos, valendo-se dos sucessos e fama de Correa, o traíram, mas não só isso, até hoje, 6 anos depois, o perseguem. Eles o querem na cadeia e têm na cadeia aqueles que foram seus leais companheiros, nos dez anos de governo do partido Alianza País, que fundou e se tornou o maior partido político da história do país. mas acabou como a festa dos traidores, mentirosos, corruptos e bastardos.

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